quarta-feira, 27 de maio de 2009

Meu santo, meu desencanto

Ah, a vida nunca havia feito sentido
Antes de você de repente surgir nela
Não havia, por amor, quem eu não teria sido
Ou qualquer outra que você achasse bela

Nossos corpos se fundiam como o sol e o mar
Recusei-me a lhe deixar por um segundo
Mas seu coração teve medo de amar
Assim que se mostrou sedento pelo mundo

Você era meu porto seguro
Meu canto, meu pranto
Meu sonhar diurno

Só em teus braços eu sonhei acordada
E ninguém sabe como rezei a todo e qualquer santo
Para, em retorno, ser amada


Victória Pereira Martins
26/05/2009

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